Em todas as crises da bolsa, muitos investidores ficam ávidos para entrar no mercado de ações ou sair dela desesperadamente.
O ponto mais importante não é comprar a ação de uma empresa, e sim relacionar o investimento com seu Plano de Vida . Caso contrário, não passa de mero especulador.
O especulador é diferente do investidor, não no aspecto de saber ganhar dinheiro e entender sobre o mercado, mas sim na consciência de seus comportamentos e dos impactos destes nos objetivos de longo prazo.
Portanto, mais vale o investidor que você é do que o investimento que faz.
“Ah, mas eu me torno sócio da empresa”, é uma famosa frase para atrair novas pessoas que buscam uma solução para a vida na bolsa de valores.
É apenas um clichê, pois obter mil ações não alterará em nada o rumo da empresa, muito menos o rumo da sua vida a longo prazo.
Você não vai influenciar as decisões da companhia XPTO3 e, se tiver lucro (para não dizer sorte), qual impacto haverá no seu Plano de Vida em relação a prazo e montante?
Compras esporádicas de ações com dinheirinho que sobra no mês não são suficientes para se tornar milionário em poucos anos.
Pior ainda, vai confiar sua aposentadoria jogando à bolsa de valores, tratando-a como loteria?
Para este especulador, investir em ações nunca vai resolver sua vida, seus sonhos estarão à mercê do acaso.
Para deixar claro, este texto não visa desencorajar a compra de ações. O foco é comprar de forma certa, ou seja, de maneira que esteja ligada aos principais valores de sua vida.
Não é sobre O QUE comprar, mas sim definir o PORQUÊ investir, antes de qualquer coisa e, em seguida, COMO comprar.
Lucrar não é tudo! Ganhar 2 mil a mais no ano traz momentos alegres. Mas a vida não se baseia em pequenos ganhos anuais.
Ela consiste em viver plenamente feliz, mesmo com períodos de prejuízo no investimento.
Se você questionou: “quem se alegra com prejuízo?”, eu concordo. Ninguém é financeiramente masoquista.
Entretanto, é possível não ficar abalado com as crises e ter paz em meio à tempestade, pois a sua âncora da vida não está no dinheiro que desabou.
A sua vida deve estar ancorada no seu Plano de Vida.
Algo que começa com perguntas do tipo:
Antes de investir em renda variável de qualquer jeito, é melhor arrumar a casa com uma arquitetura de orçamento bem visível.
Ter uma clareza libertadora e ver para onde escorre seu dinheiro todo mês.
Calcular e simular quanto precisa para atingir as respostas acima do Plano de Vida.
Criar disciplina para se formar como um investidor.
Isso demanda muita dedicação do seu tempo, e talvez o torne-o insuficiente para tudo, ainda mais se quiser curtir a família e sair com amigos.
Mesmo dedicando uma boa parte do seu tempo, nem todos conseguem tal façanha.
Por isso, é melhor conversar com alguém que:
Este alguém é o PlanejadorLIFE.
Agir por agir não resolve o problema, mas ter ações que se encaixam no planejamento é uma relevante parte da solução.
É muito (extraordinariamente muito) melhor ter mais tempo de qualidade, uma paz que exceda entendimento e maturidade como investidor.
O investidor maduro chega ao seu destino enxergando cada passo. Já o especulador desconhece tanto a trajetória quanto o ponto de chegada.
Desfrutar o tempo de qualidade, ter a paz para faz dormir tranquilo e ser mais maduro na vida ou rentabilizar o dinheiro somente?
Aqui está o convite para quem escolheu a primeira opção e quer investir na sua vida
Faça o teste definitivo da sua situação financeira!
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Site profissional: www.lifefp.com.br/roberto-kenji
Roberto Kenji é planejador financeiro na Life Finanças Pessoais, a primeira e maior empresa de planejamento de vida e finanças pessoais com foco em aumentar a Qualidade de Vida. Composta por um time de planejadores com uso de metodologia e plataforma própria digital.
Formado em Engenharia Naval pela POLI/USP, intercâmbio em Engenharia Industrial no INSA (Lyon) e mestrado no Seminário Teológico Servo de Cristo. Possui a Certificação CFP® (Certified Financial Planner) e palestrou em eventos (Google for Startup Campus, DOW e entre outros).